sábado, 8 de março de 2014

MULHER

Uma carícia bem feita, docilmente suave
Que aflora a fragrância sublime do amor
Bem acariciada a mulher pura é sua
Torna-se uma frágil orquídea na rua
Que pode esfolhar em suspiros nos beijos...
Mas um vilão ou bebum não tem direitos
De agasalhá-la junto ao peito
Porque a mão que for acariciá-la não deve
E não pode ser grosseira
Que fira e estilha ou até entalada
Mas, sim mão de tal maneira
Suave que o toque delicado
O qual toca a brisa o véu da amada
Para Beijar lábios ardentes, docilmente
Espantando seres delicados
Onde será o menos convincente
Que pode estar entre os culpados
Beijar-lhe a boca só se for com terno amor
Qual abelha numa flor com ardor
Num abraço com um ser inerme
Não apertar demais...
Que deixe marcas na epiderme
Forçando lágrimas nos pais
Quem a enlaça e degusta deve ser
Marido, enamorado e amante enquanto viver
O idílio terá dias a fio de prazer
Assim precisa ser a vida a dois sem sofrer
Um namoro eterno em lazer
Com essa maravilhosa MULHER!
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Sisino Pereira de Souza
Abraços poéticos.Facebook