sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O TRANSE

Entro na floresta
E sigo entre as trilhas
Apressado para encontrar
A realidade da festa
Logo sou envolto pelas carícias
Você é a interatividade do lugar
Doce caminhada com suadeira...
Um desejo feito corredeira...
O nosso clima temperado
Onde o sentimento fica molhado
E louco para germinar...
Não importa o cavalgar...
Eu continuo tarado
Entre as árvores o reflexo do sol
Sinto calafrios e ondas de calor
Os dedos entre os pelos
A relva é colchão e lençol...
Onde o amor sai dos poros
Um riacho de amor
Com sublime sabor
Não tenho vontade de voltar
É todo meu este lugar
O transe vai continuar
Demorei para chegar
Agora não fico uma hora sem gozar
Quanto mais tenho quero ganhar
O sonho existe para sonhar
Você é a riqueza que não vou deixar
----------//----------
(Sisino Pereira de Souza)
Abraços poéticos.Facebook

2 comentários:

  1. Bom brincar com as palavras transformando o quotidiano em poesia...

    Abraço

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  2. Então é aqui, Sisino, que você versa o cotidiano. Bela ideia, bonito blog que venho conhecer a partir do Facebook. O último poema já lera e comentara lá. Leio agora mais este, e já começo a conhecer-lhe a poética.
    Lerei ainda outros neste seu blog, garantidamente.
    Gostei.
    Forte abraço.

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