quarta-feira, 10 de outubro de 2012

MUDO...

O cheiro doce da rosa
As minhas mãos em suas pétalas
Pernas entre coxas...
O jardim é nossa casa

Adentro através dos seus cabelos
E admiro as finas curvas
Durante os intervalos...
Quando os desejos ainda são borboletas

Na mesma exalação
Vem o pólen da gruta secreta
Proveniente da movimentação

Da epiderme de veludo
É sempre a mesma escrita
O poeta finaliza a obra mudo...
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(Sisino Pereira de Souza)
Abraços poéticos.Facebook

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